EEL recebe os Calouros de 2024 “Viver a USP é melhor do que sonhar!”
Por Simone Colombo
Acolher quem chega à melhor Universidade da América Latina. Este é o desafio da Semana de Recepção de Calouros da USP. Instituída há 26 anos, a Semana é desenhada para trazer ao jovem que chega à USP conforto, segurança e momentos de integração entre novatos, veteranos e todo o Universo de uma escola de ensino superior da grandeza da USP. A recepção acontece na primeira semana do ano letivo e é composta por inúmeras atividades como palestras, workshops, gincanas, bate-papos, entre outros. Na Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP as atividades foram programadas ainda em 2023 sob o tema definido pela Universidade: “Viver a USP é melhor do que sonhar!” A Comissão de Graduação (CG) atuou na organização e contou com o envolvimento de todos os coordenadores de curso e do ciclo básico, com o representante discente na CG, centros acadêmicos e várias entidades. Eduardo Menegotto, representante discente junto à CG, alinhado à Presidente do Diretório Acadêmico, Bianca de Albuquerque e Castro e todos os demais centros acadêmicos da EEL atuaram em conjunto para oferecer aos novatos uma integração dinâmica, descontraída e consistente.
Durante essa primeira semana, não há aulas, no entanto, esse convívio descontraído oferece a quem chega uma rica oportunidade de interagir, estreitar laços e trocar experiências com quem já está inserido na USP, o que quebra o desconforto de começar a vida em um lugar onde tudo e todos são estranhos. A vice-presidente da Comissão de Graduação, Profa. Elisângela Moraes, explica que a Semana de Recepção aos Calouros desempenha um papel crucial no âmbito institucional e acadêmico, estabelecendo as bases para uma transição suave dos novos estudantes para o ambiente universitário. “Esse evento não é apenas uma mera formalidade, mas sim um catalisador que promove a integração, a camaradagem e a compreensão dos valores e expectativas da instituição”, afirma. No contexto institucional, a Semana de Recepção funciona como um elo entre os calouros e a comunidade acadêmica, proporcionando-lhes uma visão abrangente da cultura, história e missão da Escola de Engenharia. Ao conhecerem os recursos disponíveis, os serviços oferecidos e os diversos departamentos, os novos alunos se familiarizam rapidamente com o seu novo ambiente educacional, estabelecendo laços significativos com colegas, professores e funcionários.
Para os novatos, o tema “Viver a USP é melhor do que sonhar!”, foi certeiro. Ele tocou em cheio Maria Laura Afonso, caloura de Engenharia de Produção. “O que mais me surpreendeu foi ver tão de perto como é a vida acadêmica. Eu escolhi estudar na USP por saber da possibilidade de ter contato com diversos pesquisadores, mas na realidade, não fazia ideia de quão grandiosa é essa oportunidade. Já na primeira semana, um aluno de mestrado me apresentou o projeto dele. Claro que eu ainda não tenho o conhecimento necessário para compreender totalmente, mas ver a empolgação dele falando sobre a pesquisa, os materiais e os equipamentos que ele usa me deu mais vontade de me dedicar e participar de um projeto parecido no futuro”, afirma Maria Laura.
Como nos anos anteriores, os Centros Acadêmicos e entidades estudantis da EEL montaram estandes no pátio do Campus onde apresentavam aos calouros seus trabalhos e suas propostas para 2024. Desta forma, os novatos logo identificam grupos e atividades extracurriculares de seu interesse. Para Isabella Hartin Schreiber, que chega à EEL para cursar Engenharia Bioquímica, as atividades foram uma surpresa. “Eu imaginava que provavelmente apresentariam o campus, nossas salas e os professores, talvez com algumas dinâmicas para a turma se conhecer melhor”. No entanto, a caloura teve logo a oportunidade de conversar com egressos que já estão no mercado de trabalho. “Foi muito esclarecedor e me ajudou a visualizar o quão amplo é o meu curso e as oportunidades que ele me oferece”. Outro ponto positivo destacado pela aluna foi a receptividade dos Centros Acadêmicos. “Foram muito gentis e estavam dispostos a tirar todas as nossas dúvidas”, destaca Isabella.
Maria Laura, também não esperava por esse tipo de recepção. Para ela, iria assistir falas formais e conversas assustadoras sobre as matérias mais difíceis de passar. “Foi bem diferente do que eu imaginava, a semana foi tranquila e de discursos reconfortantes. Os veteranos também ajudaram nisso, eu não escutei nada que me deixasse preocupada antes do início das aulas”, salienta.
Eduardo Menegotto, conta que tem recebido feedbacks positivos dos calouros. Para ele, o objetivo principal foi alcançado: promover a integração do estudante à nossa Unidade e favorecer o senso de pertencimento.
“A Semana de Recepção aos Calouros não apenas acolhe os novos alunos, mas semeia as bases para uma experiência acadêmica rica e bem-sucedida”, assegura a Vice-Presidente da CG. Para ela, essa iniciativa fortalece os laços com a comunidade acadêmica, promovendo um espírito colaborativo que contribui não apenas para o sucesso individual dos estudantes, mas também para o crescimento coletivo e a excelência da instituição como um todo.
