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Com canabidiol alternativo, o Clube de Biologia Sintética da EEL conquista ouro no iGEM em Paris

Por Simone Colombo

 

Um canabidiol (CBD) que não vem da Cannabis sativa. Já pensou? Pois o Clube  de Biologia Sintética da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP não só pensou, como desenvolveu um projeto que permite a obtenção de CBD, em laboratório, por meio de leveduras, sem usar a planta. A ideia é sair da esfera polêmica do cultivo da Cannabis e oferecer à sociedade uma forma alternativa capaz de transformar a realidade, trazendo acessibilidade aos benefícios terapêuticos do CBD para a saúde da população.

 

O trabalho foi inscrito no iGEM, competição criada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que reúne estudantes das melhores universidades do mundo. Com a proposta do CBD alternativo, o grupo conquistou a medalha de ouro. A etapa final da competição em 2024 foi realizada em Paris, na França.

 

A competição consiste em cumprir, durante um ano, vários desafios que exigem dos alunos habilidades multidisciplinares, entre elas: planejamento e administração de projetos; gestão de recursos e de equipe; contatos internacionais; pensamento empresarial; técnicas de apresentação e comunicação científica, difusão de conhecimento, inclusão, entre muitos outros.

 

O grupo teve apoio financeiro das  Pró-reitorias de Graduação, Pós-Graduação e Cultura e Extensão (USP), dos departamentos DEBIQ e DEMAR (EEL/USP) e da Direção da Unidade (EEL/USP).

 

O trabalho foi desenvolvido no Departamento de Biotecnologia (DEBIQ) da EEL onde foram auxiliados pelos Profs. André Moreni Lopes e Fernando Segato.

 

No vídeo abaixo os alunos falam da pesquisa e da experiência de participar do IGEM: